sexta-feira, 19 de novembro de 2010

freguesias


Ancede é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 11,83 km² de área e 2 618 habitantes (2001). Densidade: 221,3 hab/km².
Ancede é a terceira freguesia mais importante, ao nível de densidade populacional, do concelho de Baião. No entanto teve sempre um lugar de destaque graças ao Convento de Ancede e à sua vasta produção vinícola. Fazem parte da freguesia os lugares de Costa, Sequeiros, Lavandeira, Penalva, Ponte Nova, Lordelo, Cimo de Vila, Esmoriz, Eiriz entre outras. Freguesia com uma grande riqueza ao nível do associativismo, de onde se destacam associações como Banda Marcial de Ancede, Associação Desportiva de Ancede e Associação Desportiva do Arco.
De referir ainda o enorme património histórico da vila, com construções desde o período Neolítico, passando pelos caminhos romanos, pontes românicas e igrejas e solares de arquitectura barroca.
Composta por inúmeros lugares, desde o período medieval, e importantes propriedades clericais, até ao liberalismo constituía o couto de Ancede.
Cumprindo uma aspiração antiga, foi elevada a vila em 12 de Junho de 2009.




Campelo é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 16,39 km² de área e 2 775 habitantes (2001). Densidade: 169,2 hab/km².







Frende é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 2,67 km² de área e 815 habitantes (2001). Densidade: 305,2 hab/km²






Gestaçô é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 14,08 km² de área e 1 417 habitantes (2001). Densidade: 100,6 hab/km².
Situada entre as Serras do Marão e de Montemuro, é uma freguesia essencialmente agrícola, onde se produz um dos mais apreciados Vinhos Verdes da região. A imagem de marca desta freguesia são as famosas bengalas feitas artesanalmente, e únicas no país. Freguesia na qual nasceu Soeiro Pereira Gomes, um dos grandes nomes do neo-realismo literário em Portugal, escreveu o livro Esteiros.





Gôve é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 12,27 km² de área e 2 030 habitantes (2001). Densidade: 165,4 hab/km².
Foi vila e sede de concelho, constituído por uma freguesia, até ao início do século XIX. Tinha, em 1801, 987 habitantes.








Grilo é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 6,11 km² de área e 680 habitantes (2001). Densidade: 111,3 hab/km²







Loivos da Ribeira é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 2,61 km² de área e 562 habitantes (2001). Densidade: 215,3 hab/km².









Loivos do Monte é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 9,81 km² de área e 395 habitantes (2001). Densidade: 40,3 hab/km².







Mesquinhata é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 3,16 km² de área e 408 habitantes (2001). Densidade: 129,1 hab/km².







Ovil é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 18,53 km² de área e 901 habitantes (2001). Densidade: 48,6 hab/km².
Nesta freguesia, no lugar de Vilarelho, nasceu em 1957 o escritor António Mota 


Brasão

Ribadouro é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 3,07 km² de área e 410 habitantes (2001). Densidade: 133,6 hab/km². É conhecida como "A Sala de Visitas" do concelho de Baião, devido á sua magnifica beleza natural.
Ribadouro é conhecido pela sua paisagem e pelo diversificado ecossistema, pois para alem da fauna e flora aquatica (Rio Douro) tem também montes onde se avista uma flora bela e fauna!






Santa Cruz do Douro é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 10,14 km² de área e 1 803 habitantes (2001). Densidade: 177,8 hab/km².





BrasãoSanta Leocádia é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 4,56 km² de área e 641 habitantes (2001). Densidade: 140,6 hab/km².
Constituiu, até ao início do século XIX, a honra da Lage.
Santa Leocádia é a freguesia que dá o nome ao concelho e foi sede do senhorio de Baião. Existe no lugar de Arrabalde, uma capela que não chegou a ter altar e outra em ruínas no lugar dos Valados, cuja tribuna em puro estilo renascença foi mudada pelos proprietários para o oratório da Casa das Quartas, onde uma bula de Sé Apostólica concede que se celebre o Santo Sacrifício. Na Igreja Matriz,é notável também o túmulo do interior(medieval);a nobreza e a robustez da torre sineira; bem como as siglas célticas da parede norte exterior,mesmo em frente da entrada do cemitério.

Brasão


Santa Marinha do Zêzere é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 10,64 km² de área e 2 852 habitantes (2001). Densidade: 268,0 hab/km². É a segunda vila mais importante do concelho.
Nesta terra existe Banda da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere. A prestar auxilio a comunidade temos os Bombeiros Voluntarios de Santa Marinha do Zêzere. O dia da Padroeira é 18 de Julho durando as festas normalmente 3 dias.





São Tomé de Covelas é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 6,20 km² de área e 724 habitantes (2001). Densidade: 116,8 hab/km². Até Julho de 2001, era chamada apenas de Covelas.







Teixeira é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 20,85 km² de área e 874 habitantes (2001). Densidade: 41,9 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1514 e 1836. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 931 habitantes.








Teixeiró é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 4,66 km² de área e 444 habitantes (2001). Densidade: 95,3 hab/km².








Tresouras é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 4,83 km² de área e 520 habitantes (2001). Densidade: 107,7 hab/km².







Valadares é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 8,10 km² de área e 885 habitantes (2001). Densidade: 109,3 hab/km². Por aqui passava uma das variantes do Caminho de Santiago.





Brasão




Viariz é uma freguesia portuguesa do concelho de Baião, com 5,20 km² de área e 602 habitantes (2001). Densidade: 115,8 hab/km².

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TRADIÇÕES DE BAIÃO

 A «Tradição já não é o que era», fomos recolher algumas das tradições da nossa terra, tirando fotografias e conversando com as pessoas. Verificamos que em Baião muitas das tradições persistem no tempo... ficam aqui algumas que conseguimos recolher e que ainda hoje se fazem.

A Desfolhada:

Desfolhada - o milho é colhido, desfolhado, com a ajuda dos vizinhos e amigos (ajudam uns aos outros), normalmente quando anoitece, porque de dia «há sempre muito a fazer», com umas cantigas, para se fazer com «mais gosto». Colocam-se depois nos «canastros» como lhe chamam na nossa terra, ou espigueiros, para secarem.




 


A Vindima:

 




A vindima é a colheita (apanha) da uva. Num sentido mais lato a vindima engloba o período entre a colheita das uvas e o inicio da produção do vinho.





Pisar ou Sovar as uvas:















São famosos os vinhos de Baião, exemplos
·     Palhete
·     D. Arnaldo
·     Quinta de porto ferrado
·     Estival
·     Quinta dos Beiredos
·     Quinta de Ferro
Com condições naturais próprias , Baião produz o chamado vinho «carrascão» e espumantes galardoados internacionalmente.

Matança do Porco:


Hoje proibida, é ainda feita em muitas casas, «cria o teu porquinho, cuida da vidinha». Criar o porco  e ter uma capoeira é ainda a forma de economia doméstica de muitas famílias e depois «sabemos o que comemos», diziam-nos.

Vemos ainda o pastoreio em qualquer parte do concelho, nalgumas zonas feito ainda de forma comunitária, como em Mafómedes.




Biscoito/Bolo de Teixeira:


Este bolo, tal como todas as receitas de doces tradicionais, embora se saiba a receita, pois esta existe em todo o lado, incluindo na Internet, existe um segredo, segredo esse que só as pessoas da terra, que já fazem o bolo à muitos anos, ou aprenderam a fazê-lo com os seus antepassados, é que o sabem, dando-lhe assim, um sabor único e característico. Mas um factor que torna também o verdadeiro biscoito da Teixeira único, é que ainda hoje é cozinhado em fornos que usam como principal matéria de combustão a madeira.


Artesanato - Cestaria:




Os cestos de piorna ou de gestas, são tradição por cá, principalmente na freguesia de Frende .











AS BENGALAS DE BAIÃO: 

As primeiras oficinas de bengalas surgiram em Gestaçô nos finais do século XIX. Alexandre Pinto Ribeiro foi a pessoa que trouxe a técnica para o Concelho e fomentou a sua construção. Utilizou uma técnica inovadora, a técnica da dobragem, isto é, baseia-se na dobragem das pontas de madeira amolecida em água a uma elevada temperatura e com ajuda de uma barra metálica, o que permite aproveitar uma maior quantidade de matéria prima e obter um produto de maior qualidade.

Com o desenvolvimento desta técnica, Gestaçô começou a ser conhecido como o ponto de referência de produção de bengalas, surgindo assim bastantes encomendas.
Com a experiência foi-se aperfeiçoando a técnica, introduzindo elementos decorativos nas bengalas, designadamente, cabeças de animais, cerejeira polida, incrustações de madrepérola, prata ou ouro.

Actualmente as bengalas perderam importância a nível de estética, sendo mais utilizadas como peças de museu e pelos universitários na queima das fitas.

Algumas culturas tradicionais:

Castanheiros


Castanheiro, é uma árvore de grande porte, muito abundante no interior norte e centro de Portugal, cujo fruto (ouriço) contém a castanha, que formou, juntamente com o trigo, cevada e centeio, a base da alimentação em Portugal até ao século XVII. No sul é rara, apenas aparecendo em áreas muito elevadas como a Serra de São Mamede (Marvão). O castanheiro produz também madeira de excelente qualidade, o castanho.



A ARQUITECTURA RURAL TRADICIONAL:

Mafómedes

 O xisto material abundante, nesta zona e cobertura de lousa.